sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Eu estava aqui o tempo todo só você não viu...

Te vejo errando e isso não é pecado, exceto quando faz outra pessoa sangrar. Te vejo sonhando e isso dá medo, perdido num mundo que não dá pra entrar. Você está saindo da minha vida e parece que vai demorar... Se não souber voltar ao menos mande notícias. Cê acha que eu sou louca, mas tudo vai se encaixar. Tô aproveitando cada segundo antes que isso aqui vire uma tragédia...

E não adianta nem me procurar, em outros timbres, outros risos, eu estava aqui o tempo todo só você não viu.

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem. Dessa vez eu já vesti minha armadura e mesmo que nada funcione eu estarei de pé, de queixo erguido. Depois você me vê vermelha e acha graça, mas eu não ficaria bem na sua estante. Tô aproveitando cada segundo antes que isso aqui vire uma tragédia...

E não adianta nem me procurar, em outros timbres, outros risos, eu estava aqui o tempo todo só você não viu.

Só por hoje não quero mais te ver. Só por hoje não vou tomar minha dose de você. Cansei de chorar feridas que não se fecham, não, não se curam, não; e essa abstinência uma hora vai passar.

(Na estante - Pitty)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Mas hoje eu acordei

Hoje acordei sentindo-me muito só
Mas hoje eu acordei...

Hoje acordei sentindo falta de um pedaço de mim
Mas eu acordei...

Hoje quando acordei meu coração doía como nunca antes
Acho que preferia ter continuado a dormir.

Acho que quando um é mais importante que todos os outros,
esse um torna-se tudo que você tem, tudo que realmente importa.

Se ele não está aqui, não está comigo...
acho que vou voltar a dormir.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2

A Armada de Dumbledore terá a chance de colocar em prática tudo que aprendeu.


Hoje estreia oficialmente o último filme da saga do bruxo que virou febre entre adolescentes do mundo todo. “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” estará nas telas dos cinemas para fechar o ciclo que iniciou com os livros e finaliza com este último filme da série.

Há mais de 10 anos que os fãs de Harry Potter (sejam dos livros, dos filmes ou de ambos) vivem com a expectativa das estreias, dos lançamentos, e é triste pensar que esta será a última vez que esperam para ver algo inédito sobre o bruxinho. Os fãs cresceram junto com o menino da cicatriz em forma de raio, sofriam com as angústias dele e comemoravam a cada vitória. Na verdade ninguém esperava que o fim fosse realmente chegar.

Como os livros, os filmes foram ficando cada vez mais fortes, mais adultos, mais sombrios, tudo a seu tempo. As histórias sempre focadas na ideia da perda, da morte, falaram destes assuntos com a naturalidade e maturidade que eram necessárias aos olhos e idades de cada jovem a medida que o tempo passava. Se analisarmos os livros desde o primeiro, percebemos facilmente, que os problemas, os enigmas, as perdas, tudo aumenta e torna-se mais sério aos poucos, conforme a idade de seu protagonista também aumenta.

Assim, o que podemos esperar desta estreia é que siga o caminho já iniciado na primeira parte, onde vemos claramente a maturidade dos personagens principais, lutando como adultos, ao lado dos adultos, contra adultos, mostrando que cresceram e que já podem arcar com as responsabilidades impostas a eles. Veremos a história se findando, os mistérios sendo explicados e a alegria do dever cumprido. Então, vamos tirar os lencinhos da gaveta pois o filme promete ser fiel ao último livro nas alegrias e nas tristezas, e vamos, pela última vez, sentir o frio na barriga da estreia!

3 OPINIÕES SOBRE O LIVRO "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA"

Texto transferido do meu Ex Blog "Eu, tú, eles e nós" que será devidamente excluido.
03/10/2008

Opinião1: A notícia!!

Protestos de cegos prometem ofuscar estréia de "Ensaio sobre a cegueira" nos EUA
Para presidente da Federação de Cegos dos EUA diz que filme apresenta deficientes visuais como monstros
O filme "Ensaio sobre a Cegueira", dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles ("Cidade de Deus") e adaptado do romance homônimo do escritor português José Saramago, estréia nos Estados Unidos nesta sexta-feira, em meio a protestos promovidos por uma associação de cegos.
Fiel à trama do livro em que se inspira, a produção cinematográfica transporta o espectador para um mundo repentinamente dominado pelos instintos mais primários de seus habitantes.
Tudo começa quando uma misteriosa doença que deixa as pessoas cegas se alastra por um país, atingindo toda a população, com exceção da mulher do médico que trata do primeiro homem a manifestar a desordem.
Tal situação põe em interdição a moral e as normas de comportamento atuais, retrato que o filme pinta com bastante crueza, mostrando a baixeza e a degradação que dominaria a sociedade se o homem perdesse um dos seus principais sentidos.
Embora fale de tudo isso sem exibicionismos narrativos, o longa de Meirelles traz algumas cenas que podem consideradas incômodas aos olhos de um público acostumado à correção política dos roteiros de Hollywood.
"(O filme) coloca questões sobre a evolução humana. Representa-nos de forma crítica, mas não aponta uma direção específica (a ser seguida)", disse Meirelles a respeito, acrescentando que a produção vai mais longe que o livro no que diz respeito aos dilemas éticos.
"É uma história que deve gerar perguntas, não respostas", esclareceu o diretor do filme, indicado este ano à Palma de Ouro do Festival de Cannes e protagonizado por Alice Braga ("Eu Sou a Lenda"), Julianne Moore ("Magnólia"), Mark Ruffalo ("De Repente 30") e Gael García Bernal ("Diários de Motocicleta").
Nos EUA, "Blindness" (título original) já enfrenta críticas mesmo antes de sua chegada às telas.
Isso porque, para Marc Maurer, presidente da Federação Nacional de Cegos (NFB, na sigla em inglês), com sede em Maryland, "o filme apresenta os cegos como monstros".
"E acho que isso é uma mentira", declarou à rede de TV "CNN", à qual disse ainda que o filme do diretor brasileiro não contribui em nada para a integração dos cegos na sociedade.
Com base nesses argumentos, a federação anunciou que vai protestar nos 75 cinemas dos EUA em que "Ensaio sobre a Cegueira" estreará. E, segundo Maurer, os manifestantes levarão a tiracolo cartazes com frases como "Eu não sou um ator, mas interpreto um cego na vida real".
"Os cegos aparecem no filme como incompetentes, sujos, viciados e depravados. São incapazes de fazer as coisas mais simples, como se vestir, se lavar e encontrar o banheiro. A verdade é que as pessoas cegas normalmente fazem as mesmas coisas que as que podem ver", disse o presidente da NFB em um comunicado.
"Mostrar os cegos nas telas americanas um pouco melhor do que animais reforçará temores infundados e os estereótipos do grande público sobre a cegueira", acrescentou Maurer, para quem o longa ajudará a aumentar a taxa de desemprego entre os cegos, que atualmente é de 70%.
Para a NFB, também é um "escândalo" que a distribuidora Miramax, subsidiária do grupo Walt Disney, tenha aceitado retratar os cegos desta forma, e que "inclusive explique que se trata de uma alegoria ou uma observação social".
Em resposta, a Miramax limitou-se a comentar que fica "triste" com a decisão tomada pela NFB, e que a produção é "uma parábola sobre o triunfo do espírito humano quando a civilização vem abaixo".
"Ensaio sobre a Cegueira" foi um projeto que passou pelas mesas de vários produtores desde que Saramago - Nobel de Literatura em 1998 - publicou o livro homônimo. Porém, demorou até o escritor português aceitar a proposta para adaptação de seu romance.
"Sempre resisti, porque é um livro violento sobre degradação social e não queria que caísse em mãos equivocadas", disse Saramago numa entrevista concedida em 2007.
Segundo o roteirista e ator Don McKellar, o escritor queria evitar que sua trama se transformasse em um filme de zumbis.
Um dos maiores desafios para Meirelles foi, exatamente, conseguir que o elenco do filme atuasse como se realmente tivesse perdido a visão, para o que todos participaram de "oficinas de cegueira".
Cada ator passou horas em total imersão para se acostumar a perceber o que se sente quando não se vê. Depois, todos experimentaram a perda parcial da visibilidade, até que começaram a atuar com os olhos abertos como se fossem cegos.
"Após ler o roteiro, senti que 'Blindness' era uma história grande e que precisávamos fazê-la", confessou Julianne Moore, cujo personagem é o único que não é atingido pela cegueira e que contempla a decadência de todo o resto da sociedade.
Por sua vez, o mexicano Gael García Bernal, fã declarado da obra de Saramago e máximo representante das falhas de caráter que o homem pode incorrer em situações-limite, acha que, apesar das aparências, o filme fala "de esperança, porque só que pode nos salvar somos nós mesmos".

Escrito por Vanessa Dias às 14h54

Opinião2: Minhas palavras!!

É simplesmente ridículo o que estão falando sobre o livro/filme.
Em momento algum “senti” qualquer tipo de desrespeito. A cegueira do livro/filme é apenas uma alegoria pra se discutir sobre padrões de comportamento, sobre a moral, sobre a ética de cada ser humano e como esses se modificam e até se perdem quando expostos a situações extremas.
Sendo uma alegoria, poderia ser mostrada de outras formas, em outras situações, por exemplo, a mesma coisa pode acontecer se caso faltar água no mundo. A falta de água também geraria um caos que poderia chegar aos mesmos fins. Ao contrário do estão dizendo, o único personagem que podemos dizer realmente cego (O Velho com a venda nos olhos) é o que se mostra mais adaptado as suas atuais condições.
Neste livro/Filme não se discute a cegueira congênita e sim indivíduos que, de um SEGUNDO para o outro, se vêem em uma situação completamente diferente de tudo que viveram até aquele momento.
Não é falado em um longo tempo de habituação, toda a história acontece em um curto espaço de tempo, onde todos são levados ao extremo de seus sentidos e sentimentos, todos estão aterrorizados pela impotência, pelo medo, pela angustia de não saber o que, nem como aconteceu este mal. Nessas situações, neste curto espaço de tempo, a habituação ao novo é quase inexistente e impossível.
Esta é uma situação pesarosa, pois um Livro/Filme como Ensaio sobre a Cegueira, com um escritor como Saramago e um diretor como Meirelles, não poderia ser prejudicado por uma situação como essa: tão ridícula e totalmente dispensável.
Minha opinião em uma palavra: Sensacional!!

Escrito por Vanessa Dias às 14h52


Com a Opinião3: quem entende do assunto!!



Ensaio Sobre a Cegueira por Pablo Villaça


Dirigido por Fernando Meirelles. Com: Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga, Danny Glover, Yusuke Iseya, Yoshino Kimura, Don McKellar, Mitchell Nye, Gael García Bernal, Susan Coyne, Sandra Oh, Maury Chaykin, Mpho Koaho.
 (Esclarecimento: Quem acompanha o site e meu blog há algum tempo sabe que considero Fernando Meirelles um amigo. Não creio que isto tenha interferido em minha análise de Ensaio Sobre a Cegueira, mas, em nome da ética profissional, tenho a obrigação de informá-los sobre este fato.)
 Em certo momento de Ensaio Sobre a Cegueira, um dos inúmeros personagens sem visão reclama, ressentido, dos abusos cometidos pelo inescrupuloso Rei da Camarata 3 e comenta, com o companheiro à sua frente, que o sujeito provavelmente é negro, escancarando seu odioso racismo – e, pior, sem se dar conta de que, ao contrário do caucasiano vilão, é seu interlocutor e confidente quem possui o tom de pele que ele tanto parece desprezar. A beleza desta cena, além do inteligente uso da ironia dramática, reside na força de sua alegoria, pois, nesta sociedade terrivelmente imperfeita em que vivemos, é justamente nossa visão (literal e metafórica) que muitas vezes nos cega para o que realmente importa, distorcendo nossas opiniões em função de preconceitos estúpidos (e existe outro tipo?) que, ao manterem nosso foco no superficial (a cor da pele, a orientação sexual, a etnia), impedem que enxerguemos o real valor daqueles que nos cercam.
Não é coincidência, portanto, que o magnífico livro de José Saramago tenha atraído a atenção do cineasta Fernando Meirelles, que, além de sua clara queda por adaptações literárias, tem uma carreira marcada pelos subtextos políticos e pelo comentário social que permeiam suas obras, do divertido Domésticas ao carregado O Jardineiro Fiel, passando, é claro, pelo jovem clássico Cidade de Deus (ainda não assisti ao seu longa de estréia, O Menino Maluquinho 2, mas me aventuro a supor que talvez seja a exceção que comprova a regra). Escrito por Don McKellar, este Ensaio Sobre a Cegueira representa, neste sentido, a mais promissora oportunidade para que Meirelles desenvolva uma ampla alegoria sobre os rumos que a sociedade ocidental moderna vem tomando – e a distopia aqui apresentada surge como conseqüência de uma misteriosa epidemia de “cegueira branca” que imediatamente mergulha um país não identificado (todos falam inglês, mas o rádio traz um locutor português) no mais completo caos. Não é à toa, aliás, que os angustiantes planos que revelam os habitantes cegos perambulando com insegura lentidão pelas ruas da cidade remetam tão fortemente às produções estreladas por mortos-vivos comandadas por George Romero, já que estas também usam seus monstros como um interessante comentário social.
Advogando a tese de que aquelas pessoas (todos nós, na realidade) já viviam num estado de cegueira antes mesmo de perderem a visão, o filme, assim como o livro, sugere que somente ao perdermos a capacidade do pré-julgamento nos tornamos realmente capazes de estabelecer uma conexão verdadeira com o mundo ao nosso redor – e mais: que a única cura possível para este isolamento auto-imposto (a “cegueira” de Saramago) é o reconhecimento inequívoco de que, afinal, dependemos profundamente uns dos outros e que enxergar de fato o próximo é, acima de tudo, um exercício de tolerância e amor. Aliás, seguindo esta lógica temática (e, claro, as intenções alegóricas da narrativa), é mais do que natural que os personagens não tenham nome, sendo identificados apenas por suas profissões (o Médico, o Contador), por suas relações mais significativas (a Mulher do Médico) ou por suas características mais marcantes (o Garoto Estrábico) – e não é justamente assim que costumamos definir, de maneira simplista e injusta, aqueles que nos cercam?
Curiosamente, Meirelles e seu elenco exibem uma admirável inteligência (e uma boa compreensão das necessidades particulares do Cinema) ao buscarem desenvolver um pouco mais aqueles indivíduos, mas não a ponto de desvirtuarem os propósitos originais de Saramago: assim, ao observarmos o olhar distante da Mulher do Médico (Moore) ao beber vinho enquanto lava os pratos, podemos notar um tédio sutil que talvez indique uma insatisfação significativa com relação à sua vida de dona-de-casa – e isto torna ainda mais complexa sua trajetória ao longo da projeção, já que ela se torna figura fundamental não só na vida do marido, mas também de um grande grupo de pessoas. Da mesma maneira, ao apresentar o Rei da Camarata 3 (Bernal) de maneira rápida como um barman, antes de o encontrarmos no hospício, o roteiro de McKellar consegue humanizá-lo um pouco mais, evitando que o enxerguemos apenas como um monstro unidimensional – o que, somado aos momentos de humor protagonizados por Bernal (como o hilário instante em que imita Stevie Wonder), deixa o personagem muito mais complexo e interessante. Enquanto isso, Mark Ruffalo traz sua vulnerabilidade característica ao papel do Médico, salientando sua mais do que testada dignidade, ao passo que o casal interpretado por Yusuke Iseya e Yoshino Kimura protagoniza o mais tocante arco dramático da narrativa – algo que é salientado pela rima visual das conversas mantidas ao pé de duas fogueiras.
E já que mencionei parte da estratégia visual concebida por Meirelles ao lado do diretor de fotografia César Charlone, seu parceiro habitual, cabe destacar a coragem da dupla ao investir numa abordagem que, ao buscar capturar a confusão dos sentidos dos personagens, poderia facilmente afastar o espectador – algo que, felizmente, não ocorre. Assim, desde sua primeira cena, Ensaio Sobre a Cegueira adota uma câmera oscilante que exibe foco incerto e cria composições assimétricas que muitas vezes cortam atores e cenários pela metade, surpreendendo-nos também ao apostar em reflexos (muitos destes, fragmentados) que tornam a experiência ainda mais inquietante. Mas não é só: adotando uma fotografia que combina a superexposição e uma paleta dessaturada (que beira o preto-e-branco em alguns momentos), o filme não só salienta a tristeza e a decadência de um mundo em colapso como ainda remete à descrição da cegueira branca presente no livro: “como se se encontrasse mergulhado de olhos abertos num mar de leite”. Assim, quando o Ladrão perde a visão, Meirelles usa o farol alto de um carro que passa como início de uma explosão de luz que simula a experiência do personagem, num recurso que se repetirá várias vezes ao longo da projeção.
Contando com a montagem segura do sempre competente Daniel Rezende, Ensaio Sobre a Cegueira também acerta na maneira dinâmica com que retrata a passagem do tempo e a decadência brutal do hospício, cujos corredores cada vez mais tomados pelos detritos funcionam como uma metáfora apropriada do estado de espírito dos personagens. Por outro lado, o plano que mostra uma fruteira contendo três laranjas, no início do longa, peca pela obviedade ao prenunciar claramente o instante em que voltaremos a ver as frutas já consumidas pelo mofo. E já que mencionei um aspecto problemático do projeto, devo dizer, também, que o envolvimento entre o Velho da Venda Preta (Glover) e a Garota de Óculos Escuros (Braga) provavelmente soará artificial para os espectadores que não tiverem familiaridade com o livro, já que é apresentado de maneira súbita demais no terceiro ato.
Aliás, infelizmente, o Velho da Venda Preta jamais consegue se tornar tão rico e interessante quanto os demais integrantes do núcleo principal, o que é uma pena, considerando-se o talento de Glover e a beleza do personagem – e os dois momentos em que ele funciona como uma espécie de narrador se revelam os mais frustrantes da narrativa, já que ele se limita a verbalizar o que o espectador pode ver claramente na tela. Além disso, como estas narrações surgem jogadas ao acaso, acabam se revelando ilógicas e gratuitas, além de totalmente descartáveis (ao que parece, numa versão anterior elas cruzavam toda a obra). O mais triste é constatar que as duas seqüências em questão provavelmente se revelariam bem mais impactantes e mesmo poéticas se surgissem silenciosas, permitindo que interpretássemos sozinhos as expressões dos personagens e os quadros evocativos criados pelo diretor.
É reconfortante, portanto, que Ensaio Sobre a Cegueira contenha tantos outros momentos intocados pela equivocada narração – e a cena em que um grupo de mulheres lava silenciosamente o corpo de uma companheira caída é particularmente eficaz e emocionante, assumindo um tom quase ritualístico, religioso. Da mesma forma, as duas cenas que trazem um verdadeiro ritual de purificação pela chuva funcionam como raros instantes de respiro numa narrativa dominada pela angústia, representando, também, pontos importantes do reencontro que marca uma nova comunhão entre aquelas pessoas e o mundo (a Natureza, a Vida, o Próximo) que as cerca. Finalmente, Meirelles é especialmente feliz ao retratar a transa de dois personagens, quando inclui, em meio aos gemidos de êxtase do casal, planos subjetivos que revelam o mar de luz no qual este se encontra e que confere um tom curiosamente romântico ao ato – o que se contrapõe ao desespero quase animalesco e aos movimentos desajeitados que testemunhamos quando finalmente vemos, à distância, o que está acontecendo. Aliás, o diretor cria também um outro importante contraste ao estabelecer um choque entre a claridade desta transa e a escuridão infernal que cobre o estupro coletivo que virá a seguir.
É um alívio que a narração equivocada e dispensável de Glover não tenha surgido para comprometer também estas fortes seqüências. E quem sabe o DVD não traz a surpresa de eliminá-la também do restante da narrativa? Ensaio Sobre a Cegueira é um filme admirável demais para ser prejudicado por um tropeço tão fácil de ser corrigido.
11 de Setembro de 2008
Fonte: Site Cinema em Cena: www.cinemaemcena.com.br - Excelente site com TUDO sobre cinema. Link crítica: http://www.cinemaemcena.com.br/Ficha_filme.aspx?id_critica=7284&id_filme=6078&aba=critica - Leiam as demais críticas de Pablo Villaça!!

Escrito por Vanessa Dias às 14h37

Oi Amigos!

Texto transferido do meu Ex Blog "Eu, tú, eles e nós" que será devidamente excluido.

30/12/2006

Oi Amigos!!

Estou de férias, muito bom, apenas 2 semanas mas já está de bom tamanho!

O que estou fazendo? Pegando uma corzinha (Salve Clube!), Curtindo a família, Assistindo alguns filminhos (alguns muitos hihihih, na verdade não tem muita coisa nova e boa, então, estou revendo alguns preferidos. O ultimo foi "A Espinha do Diabo de Guillermo Del Toro" Muito bom!) Jogando Video Game (Não me condenem, é um vicio que não vou perder! Salve Residente Evil!), Estudando Inglês (ou pelo menos tentando) e Lendo Muiiitooo!!

Acreditem, está dando tempo de fazer tudo isso, é claro, estou dormindo pouco e em horários meio estranhos!!! hihihihihih

Mas é por causa do " Lendo muuuito" que estou escrevendo pra vocês, tem alguns livros que gostaria de indicar (olha a chereta aí gente!) Fui atualizar meu Orkut e me dei conta de como são bons os livros que estou lendo, não é justo ficar com este sentimento só pra mim!

Estão aí:

"O Cinema Pensa - Uma introdução à Filosofia através dos filmes. De Julio Cabrera" Cabrera usa o cinema para "ilustrar" o pensamento filosófico, comparando ambos e mostrando como estão totalmente relacionados.

"Tête-à-Tête de Hazel Rowley" Este livro mostra a paixão, energia, audácia, humor e contradições do notável e pouco-ortodoxo relacionamento de Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre. Mostra também, sobretudo, como a coragem e o brilho intelectual de Sartre e Beauvoir influenciaram de forma determinante o pensamento da época em que viveram. (Esta definição do livro não é minha, mas ADOREI!! Eu queria ter escrito isso!)

"O teatro de Samir Yazbek" Três peças de Samir Yazbek juntas na coleção "Aplausos": "O Fingidor", "Terra Prometida" e "A Entrevista" todas maravilhosas, não canso de reler!!

"Cult – Movies do Século 20 de Rubens Ewald Filho" Uma delícia! Neste livro Rubens analisa alguns "Cult-Movies" filmes que não tiveram grande bilheteria mais tornaram-se sucesso depois de seu lançamento sendo "Cultuados" durante o século. (Estou procurando assistir alguns deles que ainda não ví, mas não estou encontrando nem a metade :( )

Pois bem, é isso!

Ah! Alguns podem achar estranho "Não tem nenhum livro de Literatura Infanto-Juvenil!!" (Não é Cris?) é verdade! Apesar de muitos lançamentos desta minha outra paixão, não estou lendo nenhum :(. Maaass acabo de comprar o lançamento do "Pequeno Principe" em DVD (Totalmente Remasterizado!! Exemplar de Colecionador) e tinha me esquecido como o filme é bom! A cena da dança da cobra é bárbara!! Sem contar, que tem Gene Wilder como a raposa!!
E está perto do lançamento do novo "Harry Potter" estou esperando. Aliás, tenho uma nova "teoria" sobre o Harry, agora ligada a Bíblia, mas fica para outro post (setiver coragem de escrever sobre ela rsrs). Ah! A minha aula explicando a Ditadura Militar usando como exemplo o "H P e A Ordem da Fenix" ficou ótima!! hihihihihihihihi

Um grande beijo a todos!! Espero encontra-los em breve!!! :) :*
Escrito por Vanessa Dias às 11h59

Sobre minha admiração pela arte!

Texto transferido do meu Ex Blog "Eu, tú, eles e nós" que será devidamente excluido.


03/06/2005


Sobre minha admiração pela arte!


Acredito que tudo é hereditário!

Você não é feito só de “pedacinhos” de seus pais, você vem de uma mistura de várias gerações! Imagine, são anos, décadas, séculos de evolução, pra dar nisso: VOCÊ! Que honra! E a evolução não para....

Eu não sei a quem eu puxei mais, se foi pra mamãe ou pro papai, mas de uma coisa eu tenho certeza, eu tenho meu bisavô dentro de mim! Plínio Sergio de Noronha Motta ou PLÍNIO MOTTA.

Meu bisavô era poeta, amante das artes, político nato e grande boêmio!! Meu bisa foi um dos fundadores da “Academia Mineira de Letras” ocupou a cadeira de número 39 até a sua morte em 1953, hoje sua cadeira tem o seu 3º sucessor: Patrus Ananias.

Adoro tudo que ele escreveu, tudo que escrevem sobre ele, todos seus causos e histórias. Identifico-me com todas suas poesias, nelas descubro que tenho um pedacinho dele dentro de mim! Mas é difícil escolher entre tantas trovas, versos e poesias, onde ele fala da natureza, das suas crenças, suas histórias, da sua família e orações... mas existe uma criação que eu gosto mais e é ela que posto hoje com carinho pra vocês:

REFLEXÇÕES NO CAMINHO

Plínio Motta

Cobiça, ambição e domínio
Lembram esta nota vulgar:
“Quem enche demais a boca,
não consegue mastigar!”

Nas áreas de causa e efeito
A vida opera veloz
Bem ou mal que pratiquemos
Reverterão sobre nós

Serve, serve, quem trabalha
Não acha a hora perdida
Pois o trabalho é a força que conta
Na conta de cada vida

Censura e julgamentos
Fogem da sombra afoiteza
O lodo suja o cristal
Mas não lhe altera a pureza

As leis que se contradizem
Mas que se cumprem fatais
Observa: Deus perdoa
A consciência...JAMAIS!

Escrito por Vanessa Dias às 19h07

Meu primeiro texto para Blog

Este foi meu primeiro texto escrito para um Blog, escrevi no meu antigo Blog "Eu, tú, eles e nós".
Estou transferindo alguns textos para cá e vou excluir o Blog antigo, vejamos...


02/06/2005


Abre Alas!

Boa noite!
Estou muito nervosa e um pouco tímida ainda... este é meu primeiro post! O Carro Abre Alas!
Para começar vou postar um texto que escrevi para amigas muito especiais!
Para minhas amigas Feiticeiras, um beijo no coração!

Um Dia nas Brumas de Avalon

Foi meio de repente, quando percebi já havia sido tomada pelas brumas. Não sei como aconteceu, mas sei o que representava... alguém havia nos chamado. Tinha certeza que não era apenas eu que recebi a visão!!

Corri para Avalon, pois sabia que era o certo a fazer, sabia que todas estavam fazendo a mesma coisa, sabia que alguém precisava que todas nós estivéssemos juntas!

Quando cheguei a beira do lago, encontrei com outra de nós, nos abraçamos e percebemos, com o toque, que estávamos apreensivas, pois sabíamos que algo importante aconteceria! Não foi preciso chamar a barca ela já estava a nossa espera!

Ao pisar em terra novamente, fomos guiadas por extinto ao lugar do encontro, ao chegar vimos todas dispostas em circulo, ao redor de Kem havia nos chamado. Não foi preciso que dissessem nenhuma palavra... quando nossos olhos se cruzaram, sabíamos quanto era importante que estivéssemos reunidas ali naquele instante.

Ficamos todas sentadas em silêncio quando aKela começou a falar. E suas palavras foram tão doces, tão cheias de sentimentos que não interrompemos nenhum minuto, nos calamos e ouvimos.

Nos ouvidos, a receptividade de amigos fiéis,

Na boca, o silêncio do respeito por quem se admira,

Nos olhos, as lágrimas de quem não pode ver o outro sofrer,

No coração, o amor que não se abala quando é verdadeiro!

Ouvimos toda a história, sentimos juntas todas as dores, e até rimos em algumas partes, sentimos admiração em outras. A história se findou e com ela todas as dores de um passado sombrio.

Logo que a boca daKela se fechou, sentimos que seu coração também se fechou para sempre naquele momento. E que quando voltou a se abrir minutos depois, foi renascido como a Fênix das cinzas! Modificado, restaurado, mais iluminado, como nunca havia sido antes!!!!

Nos levantamos, nos abraçamos, choramos por todos os sentimentos que fluíram deste encontro! E ficamos felizes, muito felizes!!!! E quando já íamos embora, Lancelot aparece, invade nossa privacidade de feiticeiras, mas com toda categoria de cavaleiro que é! Nós o perdoamos antes que ele saltasse do cavalo!!

E depois foram aparecendo mais pessoas, que sentiram de longe a alegria que tomou conta de nossos corações. Todas as pessoas que amamos apareceram, todos os nossos amados e amantes!

Eles vieram, porque o amor que sentíamos nos nossos corações era tão imenso, que se expandiu e se espalhou, por todos corações que de alguma forma estão ligados aos nossos!

Havia uma pessoa especial ali nos observando, nós o vimos de longe, ele olhava tudo sorridente, sabia que aquilo de alguma forma acontecia por sua causa!...


Escrito por Vanessa Dias às 21h03

quinta-feira, 17 de março de 2011

Cine Belas Artes em São Paulo vai fechar realmente...

ATÉ BREVE BELAS ARTES
Rubens Ewald Filho
Perdemos. Mas foi uma derrota digna, batalhada até o último momento, vencida apenas no último instante. Vai fechar mesmo o cinema Belas Artes da Consolação, já que a arte sempre perde para o poder econômico, como demonstra tão bem o documentário Trabalho Interno.
São mesmo os donos do dinheiro, os grandes bancos e corporações que controlam tudo e mandam na gente. E só de vez em quando nos permitem um respiro de cultura. Mas como mera concessão.

A gente sempre reclama no Brasil que somos todos muito acomodados, não gostamos de reclamar, não somos de fazer passeata, manifesto, ficamos calados com a corrupção em altos postos e reclamamos no máximo no Procon contra a Telefônica, porque aí também o abuso é absurdo!

Considerando que somos tão apáticos e preguiçosos, temos que admitir que o movimento para salvar o Cine Belas Artes foi bem sucedido. Mesmo perdendo, ele conseguiu prolongar a vida do cinema e demonstrar um poder de aglutinação entre uma classe difícil (que são os intelectuais, sem aspas, os admiradores e fãs de cinema, que não são organizados nem necessariamente ligados a qualquer movimento, a não ser sua própria paixão pelo cinema e a arte).

Mesmo fechando, há a chance de ser recriado em outro endereço, talvez melhor aparelhado e sem aquelas escadarias que me levavam a loucura! Imagino que ainda como cinema de rua e com melhor possibilidade de estacionamento.

Claro que eu sou da geração 68 e confesso agora que sempre tive o sonho de ir para as ruas de Paris participar de maio e o protesto das ruas. Era jovem demais para isso, mas sempre achei impressionante ver os cineastas se dependurarem nas cortinas do antigo Palácio dos Festivais de Cannes e interromperem o Festival, aceitando as consequências desse ato que poderia ser considerado revolucionário ou anárquico.

Não é preciso tanto. Não sei se isso acontece com todo mundo, mas para mim as salas de cinema da minha infância ainda em Santos me perseguem nos sonhos. Retorno sempre lá, reproduzindo a cores aquilo tudo que vivi. Principalmente o primeiro que eu fui se chamava Cine Atlântico e ficava exatamente na Praça Independência, onde tinha a linha final do bonde (eu pegava o número dez porque morava na Alexandre Herculano).

Enfim, o cinema era bem antigo e hoje foi substituído por um prédio feio e banal (ao menos com uma boa livraria, a Martins Fontes). Um detalhe estranho: ele era arredondado tinha uma porta que se abria justamente para a avenida e a pior coisa: um porteiro baixinho que barrava a entrada da gente em filmes de 18 anos! Tinha como quase todos uma galeria (não se usava o nome pullman ainda) e era relativamente pequeno. Como todos eles, tinha um gongo que anunciava o começo da sessão, como um sonar de relógio. E as cortinas- que faltam fazem as cortinas nas salas de hoje – e a ausência delas tira toda solenidade, todo clima, que na época era acentuado por alguma trilha musical e principalmente a luz em resistência que ia escurecendo lentamente.
Sempre disse que as sessões de cinema eram a minha missa, onde eu professava todo domingo a tarde (o bom do interior é que se pode fazer tudo a pé ou com um simples e seguro bonde, ao menos era!).Essa impressão de pompa e circunstância e não de banalidade é coisa da minha geração e da seguinte. Hoje o cinema se esfacelou, mas se multiplicou, hoje é uma coisa trivial que você vê em celular ou em tudo que é parte, talvez ainda mais mágico por causa disso.

Mas somos nós, para quem o cinema tem outra dimensão que uma luta por uma sala de cinema que se recusa a fechar é tão importante. É como destruir nossa catedral de muitos sonhos e lembranças. Lembro-me que estudante eu vinha de Santos para São Paulo, para ver pela primeira vez a Cidadão Kane e logo depois para conhecer o Belas Artes, quando ele foi dirigido pela Sociedade Amigos da Cinemateca.

Havia pré-estreias de filmes nacionais e finalmente eu pude assistir parte do célebre acervo da Cinemateca. Foi naquele subsolo, numa sala pequenina, que eu assisti toda a retrospectiva dos filmes da Vera Cruz (de que por sinal gostei muito) e muitos clássicos do cinema.

Cheguei mesmo a fazer ponto para conversar e tomar café, nos bares em volta do cinema. Principalmente quando foi reformado e dividido em seis salas e ganhou o prestígio de ser a sede da distribuidora e produtora francesa Gaumont o Brasil. Fui muito amigo do Jean Gabriel Albicocco, cineasta francês apaixonado pelo Brasil e que foi mentor dessa ação, transformando o Cine Belas Arte numa sala a moda francesa e apresentou aqui durante os anos 80, o que de melhor a Europa produzia. Foi graças a ele, inclusive, que trouxemos a Catherine Deneuve para uma pequena retrospectiva numa das salas (ela veio discreta, elegante e profissional, claro que bela como sempre).

Nos últimos anos, quando me mudei para Cotia, passei a frequentar menos o Belas Artes, mas sempre de olho no lugar, até porque ele foi comandando por duas pessoas que eu admiro muito, ambos cineastas, homens inteligentes, que são o André Sturm (que tem a distribuidora Pandora) e o Fernando Meirelles (da O2, que acabou de ser indicada ao Oscar de Melhor Documentário). E testemunhei a luta que sempre tiveram para manter aberto o cinema, mesmo enfrentando prejuízos.

Não importa a derrota, pois foi uma bela luta e nunca em vão. Felizmente o cinema tem isso, não morre, apenas se transforma. A semente do Belas Artes irá germinar em outra parte, mais forte do que nunca. Tenho certeza.

Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/

Este texto me lembrou...

O ausente em nossas vidas

Saudade. Esperança. Rancor. Medo. O que esses sentimentos têm em comum?

Todos dizem respeito não a coisas que estão presentes, mas ao ausente. Sinto saudade de alguém que está fora do meu campo de visão, mas dentro do meu peito. Tenho esperança de que algo ocorra. Tenho rancor de algo que já foi. Temo o que ainda não ocorreu.

Não nos relacionamos apenas com o presente; não é apenas o que está diante dos nossos olhos que tem o poder de nos afetar. Somos seres que vivem conscientemente: temos um passado, criamos expectativas em relação ao futuro e enfeitamos nosso presente com sentimentos e sensações que não se dirigem ao imediatamente palpável. Procuramos o livro que não está aqui, esperamos ansiosos a sessão de cinema que ainda não começou, pensamos na consulta que ainda não aconteceu, tentamos escrever um texto que ainda não existe, lembramos do que comemos no dia anterior, desejamos estar em outro espaço e outro tempo. São tempos vazios, espaços vazios: não estão conosco agora.

Escrito por Liliane Prata às 21h35 em http://algodomundo.zip.net/ - VISITEM!!!!!!!

Liliane Prata por ela mesma: Colunista da Capricho. Estudante de filosofia. Tentando viver de direitos autorais. Degustadora de chocolate nas horas vagas.

terça-feira, 15 de março de 2011

Hora do Planeta - Participem!!

O que é?
A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.
Quando?
Sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes para ver um mundo melhor. Hora do Planeta 2011.
Onde?
No mundo todo e na sua cidade, empresa, casa... Em 2010, mais de um bilhão de pessoas em 4616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes durante a Hora do Planeta. Em 2011, a mobilização será ainda maior.
Visite o site: http://www.horadoplaneta.org.br e veja as principais notícias sobre o evento e como participar ativamente fazendo download do material de mobilização e ajudando o WWF-Brasil a disseminar essa causa, estão disponíveis material promocional, anúncio para mídia impressa, rádios, computador e para empresas e cidadãos. Espalhe a mensagem da Hora do Planeta 2011 e faça voc~e também a diferença!!! 
   

quarta-feira, 9 de março de 2011

Sertanejo Raiz

Encontramos um CD antigo de música setaneja raiz, chama-se "Som Brasil", descobri 5 coisas ouvindo o mesmo...

1º – Música setaneja raiz cantada por “certas” vozes me irrita profundamente;

2º – Músicas raiz cantada por vozes como as de Adauto Santos e Milton Nascimento chegam a me arrepiar de tão bonitas;

3º – As Palomas me influenciaram de verdade! Sei de cor, a maior parte, da maioria das principais músicas sertanejas raiz do Brasil;

4º – Neste estilo tenho duas músicas preferidas: Luar do Sertão e Triste Berrante;
5º – Eu gosto de música sertaneja raiz SIM! De acordo com as especificações acima descritas...


Adauto Santos - Triste Berrante

Milton Nascimento - Luar do Sertão

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dica de Livros: Livros de bolso L&PM


Baseado num projeto moderno executado dos moldes das grandes coleções européias, a Coleção L&PM Pocket (livros de bolso) foi construída em cima de 4 pilares fundamentais: textos integrais, alta qualidade editorial e industrial, preços baixos e distribuição ”total”, atingindo todo o Brasil.

A Coleção L&PM Pocket é sobretudo um projeto cultural democrático e auto-sustentado. São milhares de leitores que buscam na coleção o melhor livro pelo menor preço. A coleção POCKET respeita o leitor na medida em que todas as decisões editoriais e industriais visam a qualidade e a diversidade de temas. Os livros são produzidos com o melhor papel do mercado e todos têm acabamento costurado, capa em papel cartão e plastificação fosca. Ou seja, só muda o formato, o acabamento é igual aos livros tradicionais que custam mais do que o dobro dos Pockets.

O catálago da coleção POCKET possui inúmeros autores nacionais e estrangeiros. Entre os brasileiros encontramos grandes autores como Lygia Fagundes Telles, Affonso Romano de Sant’Anna, Mario Prata, entre outros. Entre os autores internacionais modernos Agatha Christie, Pablo Neruda, Virginia Woolf, Carlos Fuentes, Norman Mailer e muito outros. No setor dos clássicos foram lançados todos os principais clássicos brasileiros e traduzimos ou retraduzimos importantes autores internacionais como Dostoiévski, Dante Alighieri, Cervantes, Conan Doyle, Edgar Allan Poe, William Shakespeare, Alexandre Dumas, Oscar Wilde, Rimbaud e muitos outros.

Em 2007 a editora L&PM comemorou o expressivo número de 8 milhões de livros de bolso vendidos via uma rede de distribuição extremamente complexa que alcança todos os cantos do país, do Chuí a Manaus. São mais de 700 títulos que obedecem a cuidadosos critérios técnicos e editoriais. Na Coleção L&PM Pocket o leitor encontra sempre um livro para o seu gosto.

Líder de mercado, a MAIOR COLEÇÃO DE LIVROS DE BOLSO DO BRASIL não pára de inventar, além de colocar cerca de 10 novidades por mês no mercado, a coleção está sempre criando novas séries. São séries como a L&PM POCKET PLUS com grandes textos clássicos e modernos ao preço fixo de R$ 8,00; a edição da colossal “Comédia Humana” de Honoré de Balzac, um projeto que envolve dezenas de títulos em novas traduções realizadas por alguns dos maiores profissionais em atividade no Brasil; a série de biografias de grandes personalidades de todas as épocas, num projeto magnífico adquirido junto a tradicionalíssima editora francesa Gallimard; a obra completa de Fernando Pessoa; todo o Shakespeare em novas traduções; a edição de grandes clássicos policiais como Georges Simenon e Agatha Christie numa parceria com a tradicional editora Nova Fronteira. Enfim, a Coleção L&PM Pocket cresceu tanto que hoje é a principal divisão dentro da L&PM Editores que continua atuando dentro do mercado dos livros tradicionais.

Para conhecer mais sobre a L&PM, sobre suas coleções e comprar livros, visitem:
Site: www.lpm.com.br
Blog: www.lpm.com.br/blog
Twitter: @LePM_Editores

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Vejam as principais estreias do cinema para o mês de Fevereiro!

Cisne Negro

O que é: Obcecada com perfeição, uma jovem bailarina (Natalie Portman) torna-se a principal solista de sua companhia para uma nova produção de Lago dos Cisnes. Direção de Darren Arnofsky.
O que se diz: Ame-o ou deixe-o. Extremo e visualmente belo e desafiador, o novo filme de Aronofsky provoca os sentidos. Natalie Portman, Globo de Ouro de melhor atriz/drama, é a favorita para o Oscar.
Previsão de estreia: 4 de fevereiro.






O Vencedor

O que é: Um ex-lutador viciado em drogas (Christian Bale) treina seu irmão (Mark Wahlberg) para ser um campeão. Baseado em fatos reais.
O que se diz: a reabilitação do diretor David º Russell está encantado as plateias norte-americanas. Bale ganhou o Globo de Ouro e o SAG como melhor coadjuvante.
Previsão de estreia: 4 de fevereiro







Malu de Bicicleta

O que é: Luis é um paulista conquistador que terá seu coração arrebatado pela ciclista carioca Malu.
O que se diz: O roteiro é baseado no romance de Marcelo Rubens Paiva. Os atores Marcelo Serrado e Fernanda Freitas foram premiados pelo filme no último Festival de Paulínia
Previsão de estreia: 4 de fevereiro.





 
O Discurso do Rei

O que é: O principe Alberto (Colin Firth) da família real britanica, sofre de gagueira, agravada pela súbita ascensão ao trono quando seu irmão é um fonaudiólogo 9Geoffrey Rush) de métodos pouco artodoxos.
O que se diz: Um dos favoritos da temporada de prêmios, com indicação ao Oscar e prêmio do Globo de Ouro para Colin Forth como melhor ator/drama.
Previsão de estréia: 11 de fevereiro.






Bravura Indômita

O que é: Durante a conquista do oeste, uma menina (Hailee Steinfeld) contrata um xerife em fim de carreira, caolho e alcoólatra (Jeff Bridges) para capturar o assassino (Josh Brolin) de sea pai.
O que se diz: Os irmãos Coen voltam ao livro de Charles Portis que inspirou o fime de 1968 (que deu um Oscar a John Wayne) e fazem seu maior sucesso de bilheteria.
Previsão de estreia: 11 de fevereiro.






Qualquer Gato Vira-Lata

O que é: Um professor aconselha Tati a mudar de comportamento e reconquistar seu namorado, mas o estudioso acaba apaixonado por ela.
O que se diz: o par romântico é vivido por Malvino Salvador e Cléo Pires na adaptação da peça de teatro escrita por Juca de Oliveira.
Previsão de estreia: 11 de fevereiro







Caminho da Liberdade

O que é: Durante a Segunda Guerra Mundial, um grupo de prisioneiros de um gulag na Sibéria foge e atravessa a Ásia a pé até se refugiar na índia. Direção de Peter Weir, com Colin Farrell, Ed Harris, Saoirse Ronan.
O que se diz: Paisagens majestosas e sólido elenco num épico baseado em fatos reais.
Previsão de estreia: 11 de fevereiro.







Burlesque

O que é: Cher é a dona e Christina Aguilera é a aspirante a dançarina de um clube ameaçado pela especulação imobiliária, em Los Angeles.
O que se diz: Para os fãs das duas, um acontecimento. Globo de ouro de melhor canção.
Previsão de estreia: 11 de fevereiro.








Besouro Verde

O que é: Versão tela grande do seriado que começou no rádio norte americano dos naos 40, sobre um paladino da justiça (Seth Rogen) seu astuto motorista assistente (Jay Chou) e o carro incrementado.
O que se diz: Depois de mais de uma década no inferno do desenvolvimento, a ousadia visual do diretor Michel Gondry e um roteiro simpático de Seth Rogen conseguiram dar vida nova ao velho herói.
Previsão de estreia: 18 de fevereiro.





Bruna Surfistinha – O Doce Veneno do Escorpião

O que é: Uma garota de classe média que decide se prostituir para ganhar dinheiro.
O que se diz: Depois do grande sucesso na internet, livrarias e programas de televisão, a expectativas é que o fenômeno Bruna Surfistinha (na pele de Deborah Secco) tenha bons resultados de bilheteria.
Previsão de estreia: 25 de fevereiro.







Jogo do Poder


O que é: Em busca de um pretexto para invadir o Iraque, administração Bushmanda um ex-diplomata (sean Penn) para a África atrás do urãnio que Saddam Hussein teria comprado. Quando ele nada encontra, a represália cai sobre sua mulher (Naomi Watts) uma agente da CIA.
O que se diz: Doug Liman ('A Identidade de Bourne”)inspira-se em fatos reais para contar o avesso da crise pós 11 de setembro.
Previsão de estreia: 25 de fevereiro.





Fonte: UOL Cinema - http://cinema.uol.com.br/